quinta-feira, 25 de novembro de 2010

.....DO SER

INTRODUÇÃO
O espaço-tempo surge a partir de nossas criações; se não criamos, não manifestamos, e não manifestando não criamos espaço-tempo. Então, o espaço-tempo, quando recebe uma manifestação, digo, o vazio quando recebe uma manifestação, essa manifestação gera o um espaço-tempo, e isso significa que é a vida se manifestando, é a vida criando.
E todo espaço-tempo criado é temporário.
O vazio sempre pressupõe uma nova oportunidade; estou sentindo um grandioso vazio,
POR QUE?
Porque tudo aquilo que já mobilizei, como espaço-tempo, já não me traz respostas. Então, a minha inteligência necessita ser estimulada a criar; a criar nesse vazio, que pede espaço-tempo.
E qual é o maior recurso para mobilizar espaço-tempo interiormente?
- A Convivência.
É necessário que concebamos ;eu em mim, eu sou, em mim estou, eu sou e sempre serei, o que estou desaparecerá. Guardem bem isso.
Quem já ouviu falar que o filho do homem veio para servir e não para ser servido?
Vocês já ouviram falar?
E quem entende esta fala?
O filho do homem tem que servir a quem?
O filho do homem é um instrumento que serve ao espírito para a compreensão e revelação de si mesmo.
E quando o filho do homem deseja ser servido, simplesmente estabelece um bloqueio em seu processo reencarnacionista, porque o espírito não é filho do homem.
Agora o homem é filho do homem. E o homem é o que?
O homem é um ser finito. O filho do homem é um ser finito,
e o espírito – eu sou e sempre serei.
- Começam a entender um pouquinho?
Neste momento vocês estão no planeta terra. É isso?
Que vocês conhecem do universo que envolve o planeta terra? Muito pouco!
E vocês conseguem imaginar que este universo é a mente de alguém? Ou não?
O exterior é e sempre será o interior de alguém.
Como nossas mentes carecem de referências para desenvolverem, precisaremos sempre do processo evolutivo, estarmos mergulhados na mente de alguém para que, com o decorrer da evolução, aprendamos a independência, ou seja, o mergulho criador em nossa própria mente. Correto?
Então, vamos imaginar que vocês estão, neste momento, na casa de alguém que vos recebeu por um por um período. Que ao recebê-los, disse o seguinte: vocês vão permanecer aqui até que vocês tenham condições de conduzirem a si mesmos e criarem sua própria habitação.
Só que o dono da casa, depois de muitos séculos e séculos, decidiu: vou ter que fazer alguma coisa, porque eles não querem sair e nem se tornarem independentes!
E o que é preciso?
O estímulo à emancipação, ou seja, o Criador dessas paragens, desse universo, já não agüenta mais nos carregar nas costas. E já percebeu que vocês estão amadurecidos para transitar de um mundo exterior para um mundo interior, ou seja,
O SEU PRÓPRIO UNIVERSO.
E, na verdade, o que vocês mais temem é viver de si mesmos. Porque quando começa o processo de desassociação do espírito e sua obra – não do espírito e do homem -, essa desassociação vai mostrar um grandioso vazio.
E como neste vazio só você pode construir, porque é a sua própria mente, seu interior, você teme !!
O desconhecido, teme a própria criação.
Por que?
Porque é mais fácil depender daquilo que já foi criado.
P: Qual a relação entre o medo e o vazio?
C: O medo pressupõe o que? O desconhecido.
Estou com medo, medo do que? Não sei. Não é?
Vou prestar uma prova, estou com medo. Medo do que? Não sei resultado, não sei como será.
O medo pressupõe sempre o desconhecido. E durante um período foi muito importante sentir medo.
E hoje o medo tem servido para que, no campo dos relacionamentos?
Para minar as estruturas do relacionamento, porque como eu não sei quem é você, e tenho medo de que você, de repente me abata emocionalmente, o medo me leva a ter uma péssima noção de relacionamento com você.
Então, no relacionamento eu estou sempre agindo e reagindo como alguém que está sempre no processo de defesa do desconhecido.
Nós não somos criação de uma mente. Somos criação de uma inteligência. Nos manifestamos na mente desta inteligência.
P: E hoje o que seria exatamente essa criação nossa? De que forma ela se materializa?
C: Vejam bem, é necessário raciocinar nesse momento. Então, estou mergulhado na mente de alguém que me criou e tem me conduzido no processo de emancipação. Quanto tempo, a grande maioria de vocês, permaneceu mergulhado no lado dos pais? Mergulhados num ambiente de duas mentes, a do papai e o da mamãe, por um período, até que surja o processo da emancipação e vamos criar o nosso próprio tempo-espaço. Mas isso ainda dentro de um movimento exterior, porque eu ainda não ser viver de mim.
Criar interiormente é aprender a viver de mim, é perceber que a vida não está fora de mim, ela principia dentro de mim.
Qual é a melhor forma de criação no relacionamento, no processo de convivência?
Se você entende o que é o servir, ou quando você entender o que é o SER VIR; você serve exteriormente e cria interiormente, você cria possibilidades, situações interiores, onde a vida floresce com abundância e passa a ter um campo de manifestação interna, ou seja, surge o big bang no universo íntimo.
Então, começo a perceber que tenho em mim matéria, posso dar princípio a matéria para a manifestação da vida dentro de mim, interiormente. A convivência estabelece esse princípio.
Nós convivemos para que? Com viver! A vida convive para que?
Para aprender a viver. E como aprendemos a viver nos campos dos relacionamentos e da convivência? Quando você compreende o tônus e a importância do servir. Correto?
Porque eu estou. Se eu estou, o que está, está a meu serviço. Eu vou colocar aquilo que estou ao meu serviço, quando o que estou passa a entender, a entender não, a desenvolver o melhor no relacionamento com o outro, a partir do que estou.
Vejam bem, principalmente os casais, qual é a maior dor dos cônjuges? A maior dor dos cônjuges é o outro não ser aquilo que ele idealizou. Essa é a maior dor.
Consequentemente isso vai estabelecendo o que?
Não estabelece o movimento do servir, e sim o movimento da superioridade, porque como você não é aquilo que idealizei, preciso ser superior para te tolerar. E esse movimento, estabelecido num princípio de reciprocidade, estabelece a convivência como um verdadeiro...e aí nós encontramos o que, nesse movimento?
Quem está servindo quem?
Não estou servindo a mim, não estou servindo ao outro, não estou servindo ao meio, não estou criando.
P: Quando da oportunidade de mergulhar em mim, de me conhecer, de poder, na condição de encarnada que estou, tendo a oportunidade de deparar comigo mesma, significa que tenho todos os recursos para essa oportunidade? Que já conquistei, trabalhei, quis, já estou preparada para mergulhar, em mim, e superar esse vazio que surge?
C: E fazer um bom aproveitamento do vazio que surge.
Porque vocês vejam bem: o que nós desejamos que vocês entendam, e alguns, em pequeno número, começam a desenvolver esse entendimento e esse próprio despertar. Conheça-te a ti mesmo, porque conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Quando começo a perceber aquilo que sinto, que penso, os incômodos interiores, uma coisa magnífica ocorreu comigo:
Deus despertou em meu íntimo; é Ele que olha a obra por Ele mesmo criada, mas criada ainda inconscientemente.
A manifestação de Deus em mim se coloca diante da criatura, e esta criatura está estabelecido na movimentação energética dos sentimentos. É o quanto de matéria criada. Eu sei que vocês estudam: que perispírito, embora sendo de uma matéria quintessenciada, é matéria.
Portanto, o sentimento é matéria. Uma matéria em outro estado, mas uma matéria propulsora que permite a Deus, em mim, gerar campo criador.
Gerar tempo-espaço.
Mas isso só ocorrerá a partir do momento em que o Criador e a criatura se observarem. Enquanto isso não ocorrer, a parte mecânica da vida, que são os sentimentos gerados obscuramente, mantém o mecanismo evolutivo e o espírito caminha, de manifestação em manifestação, mas inconsciente, e a vida para ele é o que? Ele não sabe viver de si. Mas a partir do momento em que ele desperta em si mesmo, ocorre o despertar de Deus em mim, ele identifica a criatura e, conscientemente, começa o processo de aperfeiçoamento.
Evoluir é a lei. O amor é o caminho. E o objetivo se torna sempre a perfeição.
A perfeição de si mesmo, e não do meio ou do outro que com ele convive, que está estabelecido no campo dos relacionamentos. Esse aperfeiçoamento e essa criação interior estarão sempre medidas no quanto dos relacionamentos, da convivência.
Porque Deus se manifestará no aperfeiçoamento de sua criatura através do contato com outras criações.
EAL 26-10-2008
A Síndrome do desconhecimento interior é ignorada por aquele que a possui. O ser acometido por ela, busca nas formas exteriores o alívio para os sintomas que pulam da sua própria intimidade, pois é um ser sem identidade que ignora as forças que se movimentam no seu universo psíquico. Desfrutam de momentos de prazer com suas novas descobertas, mas logo sentem o desconforto e a apatia, pois nada que realiza vem a nutrir a si mesmo. È um ser culto, mas também endurecido, perdido, soterrado de informações, adorando ídolos e cada vez mais insatisfeito interiormente, pois na intimidade há opressões de si mesmo, que impedem de sentir conforto estando em sua própria companhia.
Os transtornos de ordem psíquica sinalizam o desalinhamento perante a evolução, pois o ser já amadurecido para adentrar seu acervo psíquico (memória perispiritual) resiste por medo do desconhecido. É um ser indefinido recoberto de várias máscaras, que justificam a frágil existência e também para esquecer que vive sem uma razão determinada. Há um abismo gigantesco, onde se vê no fundo um imenso vazio, pois desconhece os princípios básicos que compõem a imortalidade.
Ausência de auto- responsabilidade;
Justificativas convenientes perante suas atitudes e comportamentos;
Ausência de compaixão em relação ao outro;
Ausência de respeito pelas decisões e atitudes do outro;
Extrema dificuldade nos relacionamentos;
Pontuação de defeito em todos;
Insônias sem causa orgânica;
Ciúme extremado, embora disfarçado;
Inveja pela conquista alheia que julgue ser de seu merecimento;
Busca de soluções fáceis e imediatas para o que julgue como dificuldades;
Desonestidade para consigo;
Ausência de prazer nas realizações;
Vitimização perante as conseqüências mais simples do existir;
Avaro afetivo;
Indiferente ao seu mundo afetivo;
Solitário, mesmo acompanhado;
Dono da falsa ou pretensa verdade;
Frágil;
Rancoroso;
Dependente de quem o suporte.
Sintomas mais acentuados da “Síndrome”: desequilíbrios psicológicos e de ordem psíquicas.
“O ser espiritual deve ser educado para defender-se de si mesmo, pois em sua intimidade reside o desconhecido que é necessário conhecer para educar, pois devemos reconhecer que a “Sintonia” estabelecerá, irrevogavelmente, o : “A cada um segundo suas obras”.
Chegamos a um período muito delicado para cada um de nós. Disse a vocês que o conhecimento trazido pela Equipe de Amor à Luz revolucionaria o conceito de educação que vocês trazem. E mesmo quando o orgulho disser assim: “poxa, eu já sabia que era assim!” Diga a ele: “Olha, não venha com suas alegorias porque eu não sabia!” Porque a maneira que nós temos para lidar conosco é tirando as nossas máscaras, levantando os nossos véus, véus que o orgulho foi lentamente estratificando em nossa intimidade.
”(Fonte EEFE 02/04/2006)
“Grupos são impressionantemente inteligentes, e freqüentemente são mais inteligentes que a pessoa mais inteligente em seu interior.
O que nos induz a concluir que decisões tomadas em grupo, tendem a
ser mais produtivas que aquela que vem de uma única cabeça.
(de James Surowiecki, editor da área de negócios da revista New Yorker (EUA))
Série: Os desafios do Crescimento....

2 comentários:

  1. Oi Essências.
    Nossa!
    Estava procurando material que falasse da SIDI
    ai! achei vcs.
    Muito boas iniciativa, continuemos .
    bjus

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  2. OBRIGADO, PELOS ESTIMULOS, PELA VISITA E COMENTARIOS

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